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Ao comentar dano na tornozeleira, Bolsonaro diz que ‘meti o ferro quente por curiosidade’

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Foto: Reprodução

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que ele tentou romper a tornozeleira eletrônica durante um surto emocional, e não como parte de uma tentativa de fuga. Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22), em sua casa em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares no processo que investiga a tentativa de impedir o julgamento da tentativa de golpe.

 Vídeo revela tornozeleira danificada e marcas de queimadura

Um vídeo anexado ao processo mostra a tornozeleira eletrônica com danos e sinais de exposição ao fogo. No áudio, a diretora-adjunta da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Rita Gaio, questiona o ex-presidente sobre o estado do equipamento. Bolsonaro responde dizendo que “meti um ferro quente aqui”, admitindo ter provocado o dano.

PF aponta violação do equipamento durante a madrugada

Ao decretar a prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou que o Centro de Monitoração Integrada comunicou a violação da tornozeleira às 0h08. Para Moraes, isso comprova “a intenção do condenado de romper o equipamento para garantir êxito em uma possível fuga”, que poderia ser facilitada pela vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio do ex-presidente.

Defesa tenta dissociar episódio de tentativa de fuga

Embora Bolsonaro tenha assumido que tentou romper o dispositivo, aliados trabalham para sustentar que a ação ocorreu devido à privação de sono, uso de medicamentos ou até confusão mental. A estratégia da defesa é reforçar que o episódio ocorreu horas antes da vigília e que não estaria vinculado a plano de fuga.

G1


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