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Oficial de justiça vai a cemitério intimar homem morto em assalto

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Um oficial de justiça foi a um cemitério intimar morto em assalto em Dueré, no sul do Tocantins. Ele cumpria ordem do juiz Baldur Rocha Giovanni, que determinou a intimação de uma vítima do crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

“Intime-se pessoalmente a vítima, e caso este seja falecida, intime-se o CADE (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão) para que, querendo, execute perante o Juízo Cível, o dispositivo da sentença que condenou o acusado ao pagamento da indenização mínima, no valor de 100 (cem) salários mínimos. Intime-se a vítima (caso houver) da referida sentença, por força do art. 201, §2º, do CPP”, afirmou o magistrado na decisão. As informações são do DCM.

A Central de Mandados de Gurupi emitiu certidão atestando que o oficial de justiça Cácio Antônio foi ao endereço da vítima e que recebeu a informação de que ela “reside no cemitério local”. Ele chegou a chamar duas ou três vezes pelo nome e até pelo apelido da vítima, mas confirmou que que “o intimando encontra-se mesmo ‘morto’”.

O crime ocorreu em abril de 2022 e a vítima foi Francisco de Assis Sousa, que estava em casa quando dois homens invadiram o local com uma faca e o mataram para roubar um celular, uma televisão, uma moto e R$ 900.

Um ano e cinco meses depois do episódio o juiz tomou a decisão no caso. A intimação da vítima consta em sentença da 1ªVara Criminal de Gurupi. O réu foi condenado a 21 anos de prisão.


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