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Cachoeiro de Itapemirim

Cachoeiro: Mulheres denunciam na polícia o cirurgião plástico Renato Harckbart

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Pelo menos quatro ex-pacientes do cirurgião plástico Renato Harckart foram ontem, 17, pela noite, na Delegacia de Cachoeiro de Itapemirim-ES, fazer boletim de ocorrência (BO) contra o médico. Elas o acusam de provocar lesões graves em seus corpos. Segundo elas, que preferiram não se identificar com medo de represálias ou retaliações por conta da repercussão das den[uncias, outras melhres iriam fazer a mesma ocorrência via o serviço online da Polícia Civil.

O cirurgião vem tentando censura a FOLHA DO ES via justiça para que os casos de mutilações não venho a público. Contudo, a Justiça determinou apenas que não houvesse conteúdo de crime contra a honra. Qualquer decisão em desfavor da Liberdade de Imprensa ou de Expressão, o jornal vai recorrer por se tratar de informação de interesse público.

ENTENDA O CASO

Imagens fortes na matéria. Renato Harckbart é cirurgião plástico em Cachoeiro de Itapemirim e responde a processo por erro médico. Uma paciente morreu um dia após pedir ajuda a ele, após relatar dores, mal estar e problemas depois da cirurgia.

O jornal foi procurado para repercutir inúmeros casos de mutilação, necrose e erros do cirurgião plástico Renato Harckbart. São mulheres que se tornaram vítimas de um mau profissional. O desejo de melhorar a estética e a auto estima se tornou um pesadelo pessoal, um caso de polícia e de justiça.

Prints, áudios e fotos enviados ao jornal mostram que o médico foi procurado por várias pacientes com problemas graves após o ato cirúrgico, mas não reconhece seus erros e nem a gravidade das sequelas. Ele reage às reclamações sem profissionalismo, ora de forma jocosa, ora com xingamentos (palavras de baixo calão), ora de forma indiferente.

O primeiro relato é de uma mulher casada e mãe de dois filhos que buscou os serviços do médico para melhorar sua auto estima. Ocorre que após o ato cirúrgico a paciente começou a desenvolver necrose (apodrecimento de tecidos) como consequência da cirurgia.

A paciente buscou o médico por diversas vezes e ele subestimava o quadro gravíssimo que se desenvolvia, muitas vezes culpando a paciente pelos danos que claramente foram causadas pela sua falta de capacidade, negligência e imperícia.

A fonte informou que o médico fez raspagem no local das feridas sem anestesia, causando muita dor na paciente enquanto esse ordenava à paciente que “parasse de chorar”.

Ela teve que fazer 30 sessões de hiperbárica para que a necrose não evoluísse, se vendo obrigada a ir para a capital Vitória-ES. Ficou dias longe de seus filhos, em uma cidade que não lhe era familiar, pois reside e permanece maior parte do tempo em Cachoeiro de Itapemirim. Assustada e vendo sua barriga apodrecer por necrose, sem retorno satisfatório do cirurgião Renato HarckBart, a paciente procurou um pronto socorro com medo de vir a falecer.

No PA recebeu um diagnóstico por escrito direcionado ao médico, onde se registra a evolução da necrose e o quadro crítico da paciente. Assim que esse laudo chegou ao médico Renato Harckbart, a fonte informou que ele respondeu com ironia e risadas, afirmando que não era mentiroso e que a paciente não tinha nada de necrose e muito menos infecção.

Outra paciente do cirurgião plástico Renato Hackbart veio a óbito após enviar áudio a ele com pedido de ajuda um dia antes de morrer. A paciente informou que estava passando mal, queixando-se de dor, dificuldade de respirar e dor no pulmão, mas o médico alega que sequer visualizou. Posteriormente, Renato Harckbart informou que não visualizou a mensagem porque estava dando uma social em casa com direito a churrasco, enquanto sua paciente estava morrendo esperando sua resposta.

O jornal reúne abaixo fotos das mutilações, erros médicos e necroses de pacientes do cirurgião plástico Renato HarckBart (imagens fortes):

Fonte: Folha ES


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