PolíticaBom Jesus do Norte

Polêmica: após aditivo, obra vai custar quase R$ 12 milhões em Bom Jesus do Norte

Por lei, o máximo de aditivo em uma obra é de 25% do valor inicial, Gualhano utilizou 24,99, ou seja, praticamente o valor máximo.


O assunto mais comentado da semana no município de Bom Jesus do Norte, localizado no Sul do Estado, foi o aditivo de mais R$ 2 milhões, autorizado pelo prefeito Toninho Gualhano (PMN), para uma obra de revitalização na área central do pequeno município, com  pouco mais de 10 mil habitantes.

A obra em questão foi licitada pelo governo anterior por cerca de R$ 8,5 milhões. O atual prefeito, ao ganhar a eleição, cancelou e fez uma nova licitação. A ganhadora do certame foi a construtora Patamar LTDA, empresa com sede em Salvador, na Bahia, por cerca de R$ 9,4 milhões, ou seja, aproximadamente R$1milhão a mais que o anterior.

Porém, Gualhano que está em seu primeiro mandato como prefeito, foi mais generoso ainda com a empresa baiana, autorizando um aditivo, ou seja, um aumento de mais de R$ 2,3 milhões. Uma obra que era para custar R$8,5 milhões, vai custar aproximadamente R$ 12 milhões.

Além do valor elevado autorizado pelo o prefeito, o que chamou atenção foi o percentual utilizado. Por lei, o máximo de aditivo em uma obra é de 25% do valor inicial, Gualhano, utilizou 24,99%, ou seja, praticamente o valor máximo.

Foto: Prefeitura Bom Jesus do Norte

A autorização do aditivo foi publicada no Diário Oficial da Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes), edição da última segunda-feira (26).

O Aqui Notícias entrou em contato com o prefeito Antônio Gualhano e sua assessoria, porém, até o fechamento da matéria não obtivemos resposta. Assim que tivermos o retorno a matéria será atualizada.

Portal Folha BJI/ Fonte: Aqui Notícias 

 


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