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Idosa sofre mal súbito e morre na mesma agência onde mulher levou homem morto para receber empréstimo

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RIO – Uma mulher de 60 anos morreu, na tarde desta quarta-feira, após sofrer um mal súbito dentro de uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio. O caso aconteceu no mesmo banco, na Avenida Cônego Vasconcelos, onde o idoso Paulo Roberto, de 68 anos, foi levado pela sobrinha, Érika Vieira, já morto para tentar pegar um empréstimo no mês passado.

Bombeiros do quartel de Campo Grande foram acionados por volta das 13h após a idosa sofrer um mal súbito no local. Em nota enviada ao EXTRA, o Itaú Unibanco lamentou “profundamente o ocorrido e presta sua solidariedade à família”. A empresa afirmou ainda que “todos os protocolos de emergência foram imediatamente acionados, incluindo socorro médico”.

Após o episódio, a unidade continua fechada nesta quinta-feira. O banco ressaltou que os funcionários foram acolhidos e também receberão todo apoio psicológico necessário. Já os clientes estão sendo orientados a procurar a unidade próxima, agência 8486 (Av. Cônego Vasconcelos) ou acessar os canais digitais do Itaú.

Caso ‘Tio Paulo’

Em abril, Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, foi a um banco em Bangu com Paulo Roberto Braga, de 68 anos. No local, a mulher estaria o auxiliando a assinar o documento que permitiria o saque de R$ 17 mil por um empréstimo. Só que a situação do idoso, que estava numa cadeira de rodas, sem esboçar qualquer reação e com a cabeça pendendo para trás e para os lados, causou estranheza nos funcionários, que começaram filmar. O vídeo, com a mulher pedindo que o idoso assinasse os papéis para autorizar a retirada do dinheiro, viralizou nas redes sociais. Ao ser atendido por uma equipe do Samu no local, acionada pelos trabalhadores da agência, foi constatado que o homem estava morto.

Érika foi presa em flagrante por vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude após o crime e teve a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia. Agora, ela passou a ser investigada pelo crime de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

Fonte: Jornal Extra


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